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Por Talita Rodrigues

Licença maternidade

A chegada de um bebê é um dos momentos mais esperados por muitas mulheres. E é nesse período, o dos primeiros meses, que as mamães mais precisam de tempo, tanto para elas quanto para o pequeno ser que acabou de chegar. No caso de mães trabalhadoras, esse tempo único e singular deverá ser estendido por mais dois meses, opcionalmente.

A recente lei de licença maternidade nº 11.770, sancionada em setembro de 2008, prevê a ampliação de 120 dias para 180 dias de licença. Porém, os dois meses adicionais são de opção primeiro da empresa, segundo da funcionária. O problema é que, como não é obrigatório, muitas empresas optam por não conceder o tempo adicional às mães, muitas vezes por desconhecerem a importância deste repouso.

O psicólogo Odair Pavesi, de Joinville, lembra que, com o ingresso da mulher no mercado de trabalho, muitas das suas particularidades foram esquecidas como, por exemplo, as alterações físicas e emocionais em períodos menstruais ou de gestação. O período pós-gestação, segundo o psicólogo, é extremamente importante. “A gravidez altera o psiquismo da mulher, mas qual é a empresa que considera isso? Infelizmente, são raras.”

A professora Sueli Bartnikowsky conseguiu se licenciar por mais alguns meses, após os de obrigatoriedade, porque utilizou a licença prêmio – um tipo de benefício para funcionários públicos. Segundo ela, o tempo adicional foi de extrema importância, pois serviu para ela organizar sua “nova vida” com o bebê e, assim, voltar ao trabalho mais tranqüila, disposta e preparada.

                                              

O psicólogo Odair Pavesi é especialista no atendimento à gestantes.

Ele fala mais sobre o aumento da licença maternidade com a repórter Daniella Medeiros. Confira no àudio a seguir:

Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

O Blog Menu Mulher entrevista  colaboradores de uma empresa catarinense sobre a ampliação da licença maternidade. Confira a matéria:

Imagens: Talita Rodrigues

Por Vanessa Tasca

O desejo de ter um filho muitas vezes é barrado por problemas de fertilidade. É considerado casal infértil aquele que, após um ano de tentativas sem nenhum anticoncepcional não obtenha sucesso. Diante desse quadro, muitos casais procuram um médico de reprodução humana para descobrir qual a causa e os possíveis tratamentos.

Uma das grandes conquistas da medicina nessa área foi a fertilização in vitro (FIV) também conhecida como bebê de proveta. Na FIV se induz a ovulação feminina com hormônios e os óvulos são retirados. Esses óvulos são fertilizados com os espermatozóides do marido ou de um doador. Acompanha-se por microscópio a fecundação e então o embrião é transferido para o útero.

De acordo com o especialista em reprodução assistida, Valdir Martins Lampa, “a fertilização artificial é um segmento da reprodução assistida”, pois existem outras técnicas. A mais sofisticada, de acordo com o especialista, é a Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóide (ICSI), “colhemos os óvulos e com um instrumento, chamado micro manipulador, introduzimos os espermatozóides dentro do óvulo da mulher”.

O índice de fertilidade vai aumentando em relação à fertilização em vitro, pois “com o Super ICSI- equipamento onde pode-se ver espermatozóides num aumento de três a quatro mil vezes- fica fácil escolher os melhores óvulos, melhores espermatozóides, e consequentemente vai melhorando cada vez mais o resultado da reprodução assistida”.

Durante o processo é aconselhado um acompanhamento psicológico também, porque as chances de frustrações entre o casal é grande. Normalmente é necessária mais de uma tentativa. O preço do tratamento varia de acordo com a técnica utilizada e a idade da paciente. Algumas universidades brasileiras oferecem tratamento gratuito a casais sem filhos.

FIV

Mais esclarecimentos com o médico Valdir Martins Lampa:

Imagens: Talita Rodrigues

Por Daniella Medeiros

Se a tensão premenstrual é capaz de abalar a estrutura emocional de uma mulher, imagine o que uma gestação de longos nove meses pode vir a ocasionar à saúde psíquica de futuras mamães. Hormônios à flor da pele, mudanças no corpo, insegurança quanto à saúde do bebê e até mesmo a escolha do enxoval são alguns dos critérios que auxiliam o abalo emocional antes, durante e consequentemente após o período da gravidez.

foto1Segundo o psicólogo Odair Pavesi, responsável pela Fundação de Psicologia e Psiquiatria Ambulatorial na Maternidade Darcy Vargas em Joinville/SC, a gestante deve ter acompanhamento psicológico com avaliações durante a troca dos  trimestres de sua gravidez, pois se trata de períodos em que o comportamento da gestante sofre graves transformações. Ele conta que no decorrer do prenatal, os médicos especializados em ginecologia e obstetrícia não observam nada referente ao emocional da mulher por falta de conhecimento. As mães experientes ou não, têm uma excelente saída para as dúvidas quanto ao seu emocional procurando os cursos para gestantes, oferecidos nas maternidades públicas e privadas de todo o país.

Quem pode diagnosticar se a mãe está ou não passando por uma depressão pós parto é a própria família, ou o seufoto2 médico e até mesmo a equipe de enfermagem que presta atendimento à paciente. Eliane de Souza Rafael é um caso extremo. Ela é psicóloga e aos 45 anos, resolveu procurar atendimento médico para resolver questões de seu constante mal estar. Certa de que a menopausa estava prestes a fazer parte de sua rotina, Eliane descobriu que estava grávida de seu terceiro filho. Mesmo com toda sua inteligência emocional adquirida com anos de estudos ligados à área da psicanálise,  a psicóloga necessitou de uma maior atenção referente ao seu comportamento emocional e confessa que toda gestante independente de crença, raça ou classe sofre distúrbios emocionais que precisam de acompanhamento nessa fase.

Não só a mãe como também o pai da criança precisa de atendimento, pois segundo ela, a depressão pós parto não condiz apenas com uma ex-grávida, mas com toda a família que a rodeia neste período mágico.

Confira em áudio os sintomas que indicam se uma mãe está com depressão pós parto, segundo o psicólogo Odair Pavesi:Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.


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