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Por Daniella Medeiros

Unhas

Maria Inês da Silva Soares, 72, é aposentada e foi vítima de contaminação em salões de beleza. Desde então, tem o hábito de levar seu próprio kit de materiais ao procurar o serviço de manicure. Segundo ela, este hábito é importante não apenas para evitar uma nova contaminação, como também para prevenir que demais pessoas se contaminem.

A dermatologista Jussara Glória Narciso, considera um alto risco fazer as unhas com materiais de uso comum. Diz ainda, que inclusive os recipientes com água, utilizados para umedecer as cutículas devem receber proteção, além de defender a idéia de cada cliente levar o seu próprio kit quando procurar embelezar suas unhas.

Contaminação por hepatites, estafilococos, doenças venéreas e inclusive, a infecção que recentemente causou a morte da modelo brasileira Marina Bridi, são algumas das consequências que o temido “bife” causa em mulheres apaixonadas por unhas bem feitas. A expressão “tirar um bife”, muito comum entre estas mulheres, ocorre quando o alicate retira mais membrana (cutícula) do que o necessário. Surgem, então, as infecções.

O hábito de pintar as unhas provém da história milenar da China. Prática ligada com a posição social de quem optava por colorir as unhas na época. Ainda hoje o hábito de ter as unhas bem feitas e pintadas movimenta um mercado milionário de empresas de cosméticos e salões de beleza que não cessam a busca por novidades. O Brasil é o segundo país na lista dos que mais gastam com esses produtos.

Confira a entrevista com a dermatologista Jussara Gloria Narciso e com a manicure Rosana Rosa Cardoso.

Imagens: Talita Rodrigues.

Vânia Bernadino, 26, executiva de contas, foi vítima de contaminação em manicures. Ouça a entrevista:

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Saiba mais:

> Matéria jornalística defende manicures que não retiram cutícula

> Autoclave

Por Fernando Gomes

Ardência ao urinar e sensação de bexiga cheia o tempo todo podem ser indícios de infecção ou inflamação. A cistite, se não identificada e tratada de maneira correta, pode até levar à morte, mas felizmente é o tipo de doença que pode ser evitada a partir de simples cuidados.

O canal que expele a urina para o exterior, a uretra, percorre um caminho menor no sistema urinário feminino, por isso a instalação e proliferação de germes é muito mais facilitada. “Costumo orientar minhas pacientes a sempre urinar no intervalo de relações sexuais, pois além de aliviar a pressão na bexiga, isso evita que germes possam se instalar na uretra. Nas mulheres, a higiene errada após uma ida ao banheiro, por exemplo, também pode resultar em uma dolorosa infecção por Escherichia coli, bactéria típica do intestino humano”, afirma a médica Ceres Felski da Silva, nefrologista da Fundação Pró-Rim em Balneário Camboriú.

Segurar a urina por muito tempo é a forma mais comum de dar início a uma infecção. Os desconfortos de uma cistite envolvem dores lombares, irritação, dificuldade de urinar e aumento considerável de idas ao banheiro. “Era mais ou menos como uma cólica menstrual, porém muito mais forte. Sentia dores insuportáveis ao urinar e só fiquei sabendo que era cistite porque tive os mesmos sintomas que minha mãe”, afirma Mônia Krindges, 23, estudante universitária.

Para identificar uma cistite são necessários dois exames básicos, o de urina e o de sangue. A partir daí encontra-se o remédio mais adequado às necessidades do paciente. “Os óbitos são raros, mas a demora no diagnóstico pode permitir que a bactéria atinja o rim, ocasionando a perda do órgão e da vida do paciente”, afirma a nefrologista. O tratamento é feito à base de antibióticos e é fundamental procurar um profissional qualificado para receitá-lo.

Sistema Urinário

Fonte: NETTER, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 2ed. Porto Alegre: Artmed, 2000./ Retirado de: Aula de Anatomia

 

 

Daniella Medeiros entrevista universitária que já sofreu de Cistite. Confira o áudio:

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Por Daniella Medeiros

Delegacia da Mulher de JoinvilleA Lei Maria da Penha está em vigor no Brasil desde 2006, mas muitas são as mulheres que ainda desconhecem este tipo de defesa contra a violência doméstica. Sancionada em menos de três anos, a Lei 11.340/06 parece ainda não fazer parte da rotina dos funcionários das delegacias especializadas no atendimento à mulher. O delegado José Alves da Silva, da Delegacia da Mulher de Joinville/SC, diz que é preciso haver um filtro durante os preenchimentos de boletins de ocorrência. Assim, encaminham-se os casos às suas respectivas áreas responsáveis, uma vez que não apenas mulheres agredidas prestam depoimentos e buscam serviços na Delegacia da Mulher. É neste momento que a Lei Maria da Penha torna-se invisível tanto para a vítima quanto para as autoridades.

Segundo o delegado, ao registrar a queixa, a vítima declara se sofre ou não ameaças do agressor. Em casos de lesões corporais, a mulher é encaminhada para o exame de corpo de delito. Mas na ausência destas implicações(ameaças e lesões), se encaminha o processo visando a aplicação de uma outra lei. Aquela em que este tipo de delito tem menor potencial ofensivo. No caso, a  Lei de nº9099/95, cuja a pena pode ser cumprida pelo agressor como  penalidade pecuniária, sendo uma alternativa à prisão. Consiste apenas no pagamento de multa e/ou serviços sociais).

O que muitos desconhecem, é que na Lei Maria da Penha, existe o artigo 41 . Este artigo impede e proíbe que o agressor da mulher cumpra penas leves e alternativas à prisão. A lei criada especialmente para a violência doméstica visa toda e qualquer ação ou omissão que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. Ocasiona até a prisão imediata do agressor. Então,  saiba que não são apenas lesões ou ameaças que lhe garantem a aplicação desta lei.

A auxiliar de serviços gerais, Priscila Elias, 26, por exemplo, teve sua agressão acolhida  como delito de menor potencial ofensivo. Ao prestar queixa contra sua companheira na Delegacia da Mulher em Joinville/SC , diz não ter sido notificada quanto a existência desta lei para mulheres e muito menos quanto ao fato dela também ser válida para união estável entre casais do mesmo sexo(união homofóbica), ou até mesmo, que a lei se aplique inclusive para homens agredidos.

Saiba mais:

A Lei Nº 11.340 foi batizada de Lei Maria da Penha em homenagem a farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes, que em 1983, na época com 38 anos, levou um tiro de seu marido, o economista e professor universitário colombiano radicalizado brasileiro Marco Antonio Heredia Viveros.  Maria da Penha ficou paraplégica e mesmo assim, só viu seu agressor atrás das grades quase dez anos após o caso. Incessante foi a luta desta mulher que anos a fio reuniu provas que advogados, servidores do judiciário e até juízes insistiam em engavetar. Em 1994, no decorrer de sua luta por uma resposta da Justiça do Brasil, Maria da Penha publicou um livro que mudou a forma jurídica de analisar casos de violência doméstica. A história ganhou notoriedade internacional quando, em 1997, a Comissão Internacional de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) teve acesso aos seus relatos. A Instituição acolheu as denúncias da vítima e exigiu do Poder Judiciário brasileiro um desfecho imediato além de medidas de prevenção e de combate a esse tipo de agressão.

> Ouça a entrevista com Priscila EliasVídeos do VodPod não estão mais disponíveis.

> Conheça a cartilha sobre a Lei Maria da Penha

Por Daniella Medeiros

Se a tensão premenstrual é capaz de abalar a estrutura emocional de uma mulher, imagine o que uma gestação de longos nove meses pode vir a ocasionar à saúde psíquica de futuras mamães. Hormônios à flor da pele, mudanças no corpo, insegurança quanto à saúde do bebê e até mesmo a escolha do enxoval são alguns dos critérios que auxiliam o abalo emocional antes, durante e consequentemente após o período da gravidez.

foto1Segundo o psicólogo Odair Pavesi, responsável pela Fundação de Psicologia e Psiquiatria Ambulatorial na Maternidade Darcy Vargas em Joinville/SC, a gestante deve ter acompanhamento psicológico com avaliações durante a troca dos  trimestres de sua gravidez, pois se trata de períodos em que o comportamento da gestante sofre graves transformações. Ele conta que no decorrer do prenatal, os médicos especializados em ginecologia e obstetrícia não observam nada referente ao emocional da mulher por falta de conhecimento. As mães experientes ou não, têm uma excelente saída para as dúvidas quanto ao seu emocional procurando os cursos para gestantes, oferecidos nas maternidades públicas e privadas de todo o país.

Quem pode diagnosticar se a mãe está ou não passando por uma depressão pós parto é a própria família, ou o seufoto2 médico e até mesmo a equipe de enfermagem que presta atendimento à paciente. Eliane de Souza Rafael é um caso extremo. Ela é psicóloga e aos 45 anos, resolveu procurar atendimento médico para resolver questões de seu constante mal estar. Certa de que a menopausa estava prestes a fazer parte de sua rotina, Eliane descobriu que estava grávida de seu terceiro filho. Mesmo com toda sua inteligência emocional adquirida com anos de estudos ligados à área da psicanálise,  a psicóloga necessitou de uma maior atenção referente ao seu comportamento emocional e confessa que toda gestante independente de crença, raça ou classe sofre distúrbios emocionais que precisam de acompanhamento nessa fase.

Não só a mãe como também o pai da criança precisa de atendimento, pois segundo ela, a depressão pós parto não condiz apenas com uma ex-grávida, mas com toda a família que a rodeia neste período mágico.

Confira em áudio os sintomas que indicam se uma mãe está com depressão pós parto, segundo o psicólogo Odair Pavesi:Vídeos do VodPod não estão mais disponíveis.


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