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Archive for dezembro 2010

O próximo organismo a não tolerar chocolate pode ser o seu

Cólicas, azia, mal estar, indigestão. Estes foram os sintomas que fizeram a vendedora Marlei Capoane, 48 anos, a realizar mais de um exame de endoscopia na hipótese destes males ocasionarem a gastrite.  Mas os exames diagnosticaram intolerância à lactose.“Eu achava que era por causa do excesso do café”, disse à paciente que hoje segue rigorosamente uma dieta que evita todo e qualquer alimento com lactose. Um ingrediente característico do leite animal e de seus derivados (laticínios).                                              Os sintomas e desconfortos de Marlei, chegaram tarde, há menos de um ano.  Ela nunca desconfiou que um de seus alimentos prediletos pudesse lhe causar tanto desconforto, como cólica e contrações na região do abdômen.                                                                      Lactose é um termo comum também na vida de Rosana Rosa Cardoso.  A manicure de 34 anos é mãe de cinco filhos e conhece a fundo o quanto a falta de produção de uma enzima pode acarretar no cotidiano de uma família.                                                             Seu filho mais novo, Marcos Marcelo de apenas seis anos, contraiu a doença logo após o período de amamentação. Por nunca ter rejeitado o leite materno, jamais Rosana desconfiou que se tratasse desse tipo de intolerância.                                                                            Mas a persistência dos sintomas como enjôo, dor de estômago, dor de cabeça e muito sono, diagnosticou mediante á vários exames que Marcos faria parte do grupo que têm intolerância à lactose.                                                                                                     Segundo o especialista em gastroenterologia e endoscopia digestiva, Carlos Francalacci, há três tipos de intolerância à lactose. Pode ser um defeito genético, no qual a criança apresenta os sintomas logo após a primeira amamentação do leite materno. Há um segundo tipo, muito comum em crianças com um ano de idade, que apresentam diarréia persistente ao consumir derivados do leite e há também, o caso em adultos. Que com o avançar da idade, tendem à natural diminuição da produção de lactase.                                                   O especialista afirma que intolerância não é uma alergia, e sim uma alteração de sensibilidade do organismo da pessoa. Podem ser variáveis os sintomas.                               A lactose é o açúcar do leite que com a ação da enzima lactase, se transforma em carboidrato para facilmente ser absorvido pelo organismo. A falta de produção da enzima lactase, resulta em intolerância ao leite, causando os sintomas de mal estar. Estas pessoas sentem-se mal ao consumir, por exemplo, chocolate, sorvete, pães, massas e derivados.     Existem produtos prontos em panificadoras e lojas especializadas, mas seu custo nem sempre abrange todas as classes. Bares e restaurantes ainda não atendem a esta exigência estabelecida pelo organismo de algumas pessoas, que não recebem a devida atenção para suprir a necessidade de uma doença que não é vista como tal.                                               A boa notícia aos “chocólatras” e apaixonados por estes tipos de alimentos, é que há no mercado um medicamento que auxilia os intolerantes à lactose. São cápsulas que devem ser tomadas algumas horas antes da degustação. Este medicamento auxilia na produção da enzima lactase permitindo ao paciente degustar do prazer dos alimentos, sem a terrível contração abdominal. O medicamento é caro e não pode ser tomado em excesso. Os médicos indicam para período de festas de final de ano, ou na Páscoa em que o consumo de guloseimas e doces tende a ser maior.

 

 

Daniella Medeiros

 

 

O hábito de comer fora de casa pede cuidado redobrado.

 

Fonte: google imagens 

          Comer fora de casa é uma das novas manias do homem contemporâneo. A chegada da mulher no mercado de trabalho e conseqüentemente sua saída da cozinha dos lares. A consolidação dos fast food e buffet na preferência de quem não pode realizar as refeições em casa. A constante pressa do homem moderno somada à sua falta de tempo. Este são alguns dos motivos que auxiliaram no crescimento do segmento gastronômico nas ultimas décadas. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), o Brasil possui mais de um milhão de estabelecimentos espalhados por todo o país.  Isso é bom para o bolso do consumidor, por conta da concorrência. Mas o barato pode custar muito caro para saúde de quem opta por comer em alguns estabelecimentos sem tomar certos cuidados. Mariana Reiser Guedes, é chefe de cozinha e professora do curso de nutrição da Univali de Itajaí.  Ela sentiu na pele o quanto vale uma refeição feita em condições desapropriadas. Teve um óbito na família por contaminação de salmonela.  A bactéria estava presente na maionese servida num churrasco de igreja que contava com a presença de 400 convidados. Todos foram hospitalizados e dona Nancy, a avó de Mariana, chegou a óbito devido a infecção causada pelo alimento contaminado. O fato ocorreu há 20 anos, numa época em que os cuidados com o preparo de alimentos não tinha tanta atenção da sociedade. Com o passar dos anos, não apenas o crescimento do setor, como também o número de casos de contaminação, trouxeram o assunto ao conhecimento das pessoas com mais afinco. Hoje a conscientização é um dos  nossos lemas, diz Mariana se referindo aos profissionais das áreas de gastronomia e nutrição. Profissionais não treinados podem ser os grandes vilões das contaminações causadas por alimentos infectados.  Bactérias como estafilococos,  que assim como a salmonela também podem matar, e outros tipos de fungos e vírus são transmitidos pelo simples fato de conversar sobre os alimentos durante seu preparo. Ou até mesmo com atitudes bem comuns, como  tossir ou espirrar no ambiente da cozinha. A temperatura dos alimentos é um outro fator de suma importância a se averiguar quando se come fora de casa. A refrigeração das carnes e saladas são pontos cruciais a serem analisados quando o assunto for a escolha de um lugar ideal para se fazer uma refeição.  A temperatura ideal, pode ser observada pelo consumidor quando se trata de buffets. Observe se as saladas estão bem refrigeradas. Os alimentos devem estar nos extremos, ou bem quentes ou bem frios, não dando a oportunidade das bactérias se proliferarem na temperatura morna. Normas da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), exigem das empresas o  treinamento, surpevisão e capacitação dos manipuladores de alimentos.  Rodrigo Romanos é fiscal sanitário em Joinville e diz que o consumidor tem algumas maneiras para certificar se o local segue as normas exigidas. É preciso que o local tenha exposto em locais que estejam ao alcance da visão do cliente, o alvará sanitário.  Este documento garante que a vistoria ocorreu no local e que ele atende as exigências da Anvisa. Não deixe de observar a higiene do chão e pisos, paredes e azulejos, uniformes e aparência higiênica dos funcionários. São cuidados essenciais para garantir que o lugar está apto a lidar com alimentos. O consumidor pode ainda, fazer denúncias de locais onde se denota falta de condições para armazenar e servir alimentos.  Se preferir, visite a cozinha dos estabelecimentos. É permitido por lei e tranqüiliza o consumidor em meio a tantas denuncias de lugares considerados bons aos olhos comuns, mais muito perigosos quando visitados pela fiscalização. A dona de um tradicional restaurante de Joinville notifica que o verão é a estação mais propícia para as contaminações alimentares.  Nair Terezinha Portella tem muita preocupação com o assunto em seu estabelecimento, pois afirma que um local quando fechado uma vez pela vigilância sanitária, jamais terá a confiança da clientela outra vez. Diz ainda que trata-se de vidas e que faz questão de atender as normas da vigilância por dois motivos. Um é a integridade humana e ou outro, a concorrência.

Daniella Medeiros

Sábio é aquele que escuta. Pelo menos a gente cresce, se estabelece e orienta os outros a proceder assim. Tem até aquela argumentação que implica se ter dois ouvidos e apenas uma boca. Pra bom entendedor, isso resulta num belo cale-se agora ou arrependa-se para sempre. O gesto do dedo indicador em frente aos lábios fazendo biquinho é primeira imitação que aprendemos a fazer ainda quando crianças. Eis que o silenciar está constantemente presente em nossas vidas. Só não se sabe bem ao certo disseminar o quanto nem o porquê dessa tamanha ânsia de mudez. A gente tem apenas a consciência de que o peixe morre pela boca. Entendeu o trocadilho? Claro que sim, este ditado é tão velho quanto andar pra frente e tão usado quanto jeans surrado. Agora que sou grande e que já posso falar, percebo o quanto querem que nos calemos. Ora com censura de imprensa e ditadura, ora com processos judiciais contra calúnia e difamação. A última moda da sociedade que nada vê e nada fala, é não mais validar o diploma universitário dos conhecidos como faladores de plantão. A imprensa sempre foi alvo dos opositores da fala social. O setor político sempre foi e será o silver tape na boca da gente. Afim de não procriar novos faladores, o diploma do jornalista vem sendo desvalorizado. A herança para a nova presindenta é um anteprojeto de lei sobre regulação da mídia. É o tal “controle social” (um conceito em busca de definição), que o PT levanta cada vez mais alto como bandeira. Tem deixado os profissionais da área eufóricos. Mas é possível escutar uma voz lá no fundo. Uma voz esperançosa que nos alia a tecnologia e nos traz a melhor estratégia para vencer essa luta eterna de gregos e troianos – Comunicação Social versus Silêncio – mais uma vez no ringue: o da Democracia Então agora, nós falantes de plantão temos um armamento capaz de desvendar as tramóias mais invisíveis, sendo ou não jornalista. O pacto do silêncio acabou. Uma rede de informação se alastrou como uma teia. E agora, poder algum nos calará. Não somente a nós jornalistas, mas a nós, o povo. A era da informação, nos concede tanques de guerra para este conflito: o blog e suas aliadas – as redes sociais.

Daniella Medeiros


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